Un poco de yeso, mucho dibujo, toda la abnegación: la formación artesana para estudiantes obreros en el siglo XIX

Autores/as

  • António Henriques Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação (UIDEF) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE-ULisboa) http://orcid.org/0000-0003-0524-6395

DOI:

https://doi.org/10.5944/hme.15.2022.28019

Palabras clave:

Joaquim de Vasconcelos, Patrimonio cultural, Educación Técnica, Arte y ciencia aplicados a la industria

Resumen

El pensamiento, escritura y acción del experto portugués más informa­do del siglo XIX en educación artística, y gran conocedor de los tesoros artísticos de Portugal, el historiador y pedagogo Joaquim de Vasconcelos (1849-1936), nos guían en la indagación sobre los fundamentos de la lucha por el establecimiento en el país de la educación técnica primaria basada en la disciplina del dibujo, por la dignificación de las artes decorativas y por el establecimiento de museos de artes industriales.

Este movimiento, inicialmente asumido por Inglaterra a través del Museo South Kensington, con ramificaciones centrales en Francia, Alemania y Austria, circunscribe la necesidad de proporcionar trabajo a los niños y jóvenes de las clases trabajadoras en la segunda mitad del siglo XIX, propor­cionando autonomía, dignidad y escape de la miseria. Lo que comienza como una revolución en la enseñanza del dibujo tendrá importantes conse­cuencias para la valorización del patrimonio cultural, patrocinada por las aristocracias y burguesías europeas; y en la voluntad de devolverlo a las masas, como efecto del poder de las clases dominantes.

El artículo analiza cómo esta revolución y la promoción de las artes caseras implicaron: i) una ideación de un patrimonio nacionalista, apoyada por un movimiento internacional de países; ii) una certificación, por las aristocra­cias europeas, de las llamadas grandes artes, para servir de inspiración para el trabajo del taller; iii) el comienzo del tema del patrimonio cultural como fenómeno de las masas populares; iv) la eventual ruptura del valor de autenticidad de las piezas artísticas.

Descargas

Biografía del autor/a

António Henriques, Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação (UIDEF) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE-ULisboa)

Membro da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação (UIDEF) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE-ULisboa)

Citas

Barbosa, Inácio de Vilhena. “Palácio de Cristal no Porto”. Arquivo Pitoresco. Semanário Ilustrado, Tomo VII, N1, 1864.

Benjamin, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica.” In Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, 71-114. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 1992.

Benjamin, Walter. O anjo da história. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010.

Bennett, Tony, “The exhibitionary complex.” New Formations. A Journal of Culture, Theory & Politics, no. 4 (Spring 1988): 73-102.

Cole, Henry; Cole, Alan S. and Henrietta Cole. Fifty years of public work of Sir Henry Cole. Accounted for in his deeds, speeches and writings. Vol. I. London: George Bell and Sons, 1884.

Lisboa, Maria Helena. “As academias e escolas de belas artes e o ensino artístico (1836-1910).” Tese de Doutoram., Lisboa: Edições Colibri e IHA/Estudos de arte contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2007.

Loureiro, Carlos. “O Museu Industrial e Comercial do Porto (1883-1899).” In Coleções de ciências físicas e tecnológicas em museus universitários: homenagem a Fernando Bragança Gil, coordenação de Armando Coelho Ferreira da Silva e Alice Semedo, 185-201. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005.

Mendonça, Ricardo Jorge dos Reis. “A receção de escultura clássica na Academia de Belas-Artes de Lisboa.” Tese de Doutoram., Lisboa: Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2014.

Salicis, Gustave. “Enseignment primaire et apprentissage.” [O ensino primário e a aprendizagem nos ofícios] In Revista da Sociedade de Instrução do Porto, tradução de Joaquim de Vasconcelos. Vol. I. Porto: Tipografia Ocidental, 1881, 125-130; Vol. II. Porto: Tipografia Ocidental, 1882, 9-24.

Sociedade de Instrução do Porto. “Programa para a exposição de fiação e tecidos nacionais.” In Revista da Sociedade de Instrução do Porto, Vol. III, N12, 569-573. Porto: Tipografia Central de Avelino António Mendes Cerdeira, 1884.

Vasconcelos, Joaquim de. “A reforma do ensino do desenho. Introdução.” In O Ensino. Jornal do Colégio Portuense dedicado aos pais, N.1, 1-4. Porto: Tipografia Ocidental, 1877a.

Vasconcelos, Joaquim de. A reforma de Belas-Artes. Análise do relatório e projetos da comissão oficial nomeada em 10 de novembro de 1875. Porto: Imprensa Literário-Comercial, 1877b.

Vasconcelos, Joaquim de. A Reforma do Ensino de Belas-Artes II (Análise da segunda parte do relatório oficial). Porto: Imprensa Literário-Comercial, 1878a.

Vasconcelos, Joaquim de. “A reforma do ensino do desenho V (O regulamento oficial austríaco).” In O Ensino. Jornal do Colégio Portuense dedicado aos pais, N9, 65-70. Porto: Tipografia Ocidental, 1878b.

Vasconcelos, Joaquim de. A reforma do ensino de belas-artes III. Reforma do ensino de desenho seguida de um plano geral de organização das escolas e coleções de ensino artístico com os respetivos orçamentos. Porto: Imprensa Internacional, 1879.

Vasconcelos, Joaquim de. “A primeira exposição do Centro Artístico Portuense.” In Revista da Sociedade de Instrução do Porto. Vol. I, N7, 223-231. Porto: Tipografia Ocidental, 1881a.

Vasconcelos, Joaquim de. “A exposição dos gessos do Liceu do Porto” In Revista da Sociedade de Instrução do Porto. Vol. I, N8, 268-271. Porto: Tipografia Ocidental, 1881b.

Vasconcelos, Joaquim de. “Educação popular. Sobre o ensino profissional por parte das associações e do Estado.” In Revista da Sociedade de Instrução do Porto. Vol. II, N2, 49-53. Porto: Tipografia Ocidental, 1882.

Vasconcelos, Joaquim de. “Conferência (28 de janeiro de 1915).” In O Instituto. Revista Científica e Literária. Vol. 63, 291-305. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1916.

Publicado

2021-12-20 — Actualizado el 2021-12-20

Versiones

Cómo citar

Henriques, A. (2021). Un poco de yeso, mucho dibujo, toda la abnegación: la formación artesana para estudiantes obreros en el siglo XIX. Historia y Memoria de la Educación, (15), 421–450. https://doi.org/10.5944/hme.15.2022.28019

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.