History in primary school textbooks in Portugal: social representations and the construction of identities
DOI:
https://doi.org/10.5944/hme.6.2017.17128Keywords:
Textbooks, Social representations, Identities, School historiography, History of EducationAbstract
The textbook continues to be by far the most widely recognized didactic tool as well the most used by teachers and students in Portugal in the current educational context and in the teaching of history. Textbooks, understood as mediators between programs, historiographical schools, educational policies, normative systems and pedagogical perspectives of teaching, necessarily reflect social representations and in a given context promote the construction of social and political identities. These identities can be more or less homogeneous and are themes that will be discussed in the first part of the text. We intend to analyze social representations (women, men, children, society, etc.), as well as the construction of multiple identities (social, political, cultural) in reading books and textbooks of history in Portugal, within a historical perspective. In our paper, we systematize several studies that have addressed this issue in Portugal. We also present a study in which we analyze and compare reading books and textbooks for teaching history in primary school at different times: there are some texts from the First Republic and others from The Estado Novo (New State), with a greater focus, in this period, on reading books and fourth-year History textbooks. By studying these documents, we seek to identify changes in social representations and in the construction of identities, changes which operate very slowly.
Downloads
References
Afonso, Isabel. «O papel do manual de História no desenvolvimento de competências: um estudo com professores e alunos do ensino secundário». PhD diss., Universidade do Minho, 2014.
Barca I. and G. Solé. «Educación histórica en Portugal: metas de aprendizaje en los primeros años de escolaridade». REIFOP 15 (1) (2012).
Bardin, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2003.
Barros, Tomás de. História de Portugal. Porto: Editora Educação Nacional, 24ª edição, 1958.
Bivar, M. F. Ensino primário e ideologia (2.ª ed.). Lisboa: Publicações D. Quixote, 1971.
Bivar, Maria Fátima. Ensino primário e ideologia (2.ª ed.). Lisboa: Publicações D. Quixote, 1971.
Carvalho Mineiro, Adélia. Valores e ensino no estado novo: análise dos livros únicos. Lisboa: Edições Sílabo, 2007.
Carvalho, Rómulo. História do Ensino em Portugal, 2ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
Choppin, Alain. «O manual escolar: uma falsa evidência histórica». Revista História da Educação 13 (2009): 9-75.
Cohen, L., L. Manion and K. Morrisson. Research Methods in Education (5th ed.). London and New York: Routledge/Falmer, 2001.
Cunha, L. «Entre ideologia e propaganda: a construção do herói nacional». In Jornadas Interdisciplinares Poder e Sociedade, edited by Maria José F. Tavares. Lisboa: Universidade Aberta, 1995.
Diniz, Maria Augusta. As fadas não foram à escola. Porto: Edições Asa, 1994.
Erickson, F. «Qualitative Methods in Research on Teaching». In Handbook of Research on teaching, edited by M. Wittrock (3th Edition), 119-161. New York: Macmillan, 1986.
Fèbvre, Lucien. Combates pela História. 3.ª edição. Lisboa: Editorial Presença, 1989.
Feio, L. «Um cartaz na aula de História: “A lição de Salazar” ». In Imagens na aula de História, edited by Maria do Céu Melo, 189-206. Mangualde: Edições Pegado, 2008.
Figueirinhas, António. História para a 4.ª classe do Ensino Primário. Porto: Editora Educação Nacional, 1952.
Freitas, M. L. «História de Portugal no 1.º ciclo do ensino básico: Os programas, os manuais e as vozes dos alunos». In Actas do 8.º Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia, edited by B. Silva, Bento y L. Almeida, 2135-2149 [CD-ROM]. Braga: Centro de Investigação em Educação do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, 2005.
Freitas, M. L., G. Solé and S. Pereira. Metodologia de História. Luanda: Plural Editores, 2010.
Garcia, Tânia, Maria A. Schmidt and Rafael Valls. História e Manuais escolares: contextos ibero-americanos. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.
Gerard, F. M. and X. Roegiers. Concevoir et évaluer des manuels scolaires. Bruxelas: De Boeck-Wesmael, 1993.
López Facal, Ramón. «Nacionalismos y europeísmos en los libros de texto: identificación e identidad nacional». Clío y asociados: la historia enseñada 14 (2010): 9-33.
Magalhães Godinho Vitorino. Ensaios de História de Portugal, vol. II. 4.ª edição. Lisboa: Edições Sá da Costa, 1968.
Magalhães Justino. «Um apontamento para a História do manual escolar. Entre a produção e a representação». In Manuais Escolares: estatuto, funções, História, edited by R. V. Castro de et al., 279-302. Braga: Universidade do Minho, 1999.
Mendes, J. A. «Identidade Nacional e ideologia através dos manuais de História». In Manuais Escolares: estatuto, funções, história, edited by R.V. Castro et al. Braga: Universidade do Minho, 1999.
Nunes, Maria Teresa A. «Género e cidadania nas imagens de história. Estudos de manuais escolares e software educativo». Cadernos Condição Feminina 64 (2007).
Perrenoud, Philippe. Porquê construir competências a partir da escola?. Porto: Asa Editores, 2001.
Pires, C. M. E. Mesquita and M. C. Ribeiro. «A iconografia nos manuais escolares do estado novo». Estudos 92 (2009).
Pires, C. M., E. Mesquita and M. C. Ribeiro. «A iconografia nos manuais escolares do estado novo». Estudos 92 (2009).
Prats, Joaquín. «Criterios para la elección del libro de texto de historia». Íber: Didáctica de las ciencias sociales, geografía e historia 70 (2011): 7-13.
Radich, Maria Carlos. Temas de História em livros escolares. Porto: Edições Afrontamento, 1979.
Rodríguez, Raimundo and Glória Solé. «Los manuales escolares de historia en España y Portugal. Reflexiones sobre su uso en Educación Primaria y Secundaria». ARBOR (Revista General del Consejo Superior de Investigaciones Científicas sobre ciencia, pensamiento y cultura). Artigo aceite, no prelo que sairá em 2017.
Roldão, Maria do Céu. Estratégias de Ensino. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão, 2010.
Roldão, Maria do Céu. O Estudo do Meio no 1.º ciclo. Fundamentos e estratégias. Lisboa: Texto Editora, 1995.
Rosas, Fernando. «O salazarismo e o homem novo: ensaio sobre o Estado Novo e a questão do totalitarismo». Análise Social 35 (157) (2001): 1031-1054.
Sáiz J. and J. C. Colomer. «¿Se enseña pensamiento histórico en libros de texto de Educación Primaria? Análisis de actividades de historia para alumnos de 10-12 años de edad». Clío. History and History Teaching 40 (2014). Accessed June 27, 2016.http://clio.rediris.es.
Sáiz, Jorge. «La Península Ibérica medieval y las identidades en los actuales libros de texto de historia de 2º ESO». Íber. Didáctica de las ciencias sociales, geografía e historia 70 (2012): 67-77.
Solé, Glória. «O manual escolar no ensino primário em Portugal: perspectiva histórica e análise do ensino da História através deste recurso didático». Ensayos, Revista de la Facultad de Educación de Albacete 29 (1) (2014):43-64.
Torgal, L. R. História e Ideologia. Coimbra: Livraria Minerva Editora, 1989.
Torgal, Luís Reis. «Ensino da História». In História da História em Portugal Sécs. XIX-XX, edited by Luís Reis Torgal, J. A. Mendes and F. Catroga, 430-489. Lisboa: Círculo de Leitores, 1996.
Tormenta, J. R. Manuais escolares: Inovação ou tradição?. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1996.
Valls, Rafael. Historiografía escolar española: siglos XIX-XXI. Madrid: UNED, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in Historia y Memoria de la Educación agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).