Imaginarios socio-técnicos de la Escuela del Futuro
DOI:
https://doi.org/10.5944/reec.48.2025.45399Palabras clave:
Imaginarios socio-técnicos, Escuela del Futuro, Tecnología, Innovación educativaResumen
Este artículo analiza los imaginarios socio-técnicos presentes en la política educativa que sustenta el proyecto Escola do Futuro, a partir del estudio de una escuela pública ubicada en Florianópolis (Santa Catarina, Brasil). La investigación se enmarca en una perspectiva crítica de la tecnología, inspirada en Andrew Feenberg, y utiliza como herramienta metodológica el Abordaje del Ciclo de Políticas (ACP) de Stephen Ball, con el objetivo de comprender cómo los discursos institucionales proyectan visiones particulares sobre el papel de la tecnología en el futuro de la educación. Se realizó un análisis documental y discursivo de normativas, textos institucionales y entrevistas con sujetos escolares. El estudio permitió identificar tres niveles discursivos: internacional, local y práctico. En el plano internacional, el futuro educativo se asocia a la eficiencia de la gestión y a la innovación pedagógica mediada por tecnologías. En el nivel local, la política de Escola do Futuro promueve metodologías activas, enseñanza híbrida, educación integral y uso intensivo de recursos digitales, orientados a la formación de sujetos adaptados a una sociedad tecnologizada. En la práctica escolar, emergen preocupaciones sobre la formación docente, las condiciones materiales y la atención a las necesidades estudiantiles. En la Escola do Futuro, los actores escolares oscilan entre una visión tecnófila y una postura crítica frente a los riesgos de un futuro deshumanizado. Aunque el proyecto refleja alineación con organismos internacionales, se identifican formas de resistencia pedagógica lideradas por el profesorado. Los hallazgos subrayan la importancia de una mirada crítica sobre la incorporación de tecnologías en la educación y de la participación activa de los sujetos escolares en la construcción de políticas educativas.
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