O Compêndio de Álgebra para o 3.º ciclo liceal (1950): reflexões em torno das críticas à sua aprovação
DOI :
https://doi.org/10.5944/hme.11.2020.24169Mots-clés :
História da Educação Matemática, Livros Escolares de Matemática, Ensino LicealOrganismes :
Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Projeto UID/CED/02861/2016Résumé
Este trabalho situa-se no âmbito da história da educação da matemática, perspetiva que permite aprofundar o conhecimento sobre o ensino e a aprendizagem da matemática escolar no passado. Sendo assim, focamo-nos no livro único de Álgebra para o 3.º ciclo dos liceus, aprovado em 1950, na tentativa de compreender melhor a polémica em torno da sua aprovação e a discussão sobre o ensino da análise infinitesimal no âmbito deste ciclo de ensino. Num primeiro momento, descrevemos algumas opiniões retiradas de artigos editados em revistas pedagógicas e científicas sobre o mesmo. No nosso estudo, realizámos uma análise comparativa de duas versões distintas do Compêndio de Álgebra com o propósito de verificar a existência de alterações no conteúdo. Neste artigo, apresentamos o resultado dessa análise, bem como uma reflexão sobre as modificações encontradas que foi elaborada do ponto de vista do desenvolvimento do conhecimento profissional do professor. As fontes que constituíram a base deste trabalho compreenderam Diários de Governo, revistas pedagógicas e científicas, os Compêndios de Álgebra para o 3.º ciclo dos liceus e entrevistas com o autor António Augusto Lopes (1917-2015).
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