Preditores da autoavaliação da saúde geral em docentes de educação a distância
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.22.1.21885Palabras clave:
saúde geral, estressores ocupacionais, professores, tutores, EaD, saúde do trabalhador.Resumen
A percepção de saúde abrange tanto questões físicas quanto emocionais, além de aspectos do bem-estar e da satisfação com a própria vida, assim como o seu nível está associado à adoção de comportamentos de saúde. Este artigo tem como objetivo avaliar o poder preditivo dos estressores ocupacionais e psicossociais para a autoavaliação da saúde geral em docentes de EaD e verificar se existe diferença na predição entre professores e tutores. A amostra do tipo não probabilística constituiu-se de 158 professores e 152 tutores de Educação a distância. Foi utilizado um questionário para obter dados sobre autoavaliação em saúde geral, avaliação de estressores ocupacionais e uma escala de avaliação de Estressores Psicossociais no Contexto Laboral. Os resultados, obtidos por meio da análise de regressão linear múltipla, indicaram como variáveis preditoras, nos professores, a carga horária de trabalho, forma como o trabalho é organizado e pressão do grau de responsabilidade e, nos tutores, conciliar trabalho-família, sobrecarga de papéis e relação com o superior imediato. Os resultados indicam especificidades nas variáveis explicativas no que tange à autoavaliação de tutores e professores.
Descargas
Citas
Abellán, B. G., Hidalgo,L. T. J., Sotos, R. J., López, T. L., Jiménez, V. C. (2016). Alimentación saludable y autopercepción de salud. Aten Primaria, 48(8), 535-542. doi: https://doi.org/10.1016/j.aprim.2015.12.001
Abreu, M., Coelho, M. D., & Ribeiro, S. J. (2016). Percepção de professores universitários sobre as repercussões do seu trabalho na própria saúde. Revista Brasileira De Pós-Graduação, 13(31), 465-486. doi: https://dx.doi.org/10.21713/2358-2332.2016.v13.1155
Alves, S. M. (2014). A ativid@de de tutores na educação a distância: um olhar ergológico para o prescrito e o vivido nos ambientes virtuais de aprendizagem. Letras de Hoje, 49(3), 336-344. doi: https://dx.doi.org/10.15448/1984-7726.2014.3.15870
Barros, M. V. G. de, & Nahas, M. V. (2001). Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria. Revista de Saúde Pública, 35(6), 554-563. doi:https://dx.doi.org/10.1590/s0034-89102001000600009
Bryant, J., Bonevski, B., Paul, C. L., & Lecathelinais, C. L. (2013). A cross‐sectional survey of health risk behaviour clusters among a sample of socially disadvantaged Australian welfare recipients. Aust N Z J Public Health, 37, 118-123. doi: https://doi.org/10.1111/1753-6405.12028
Carlotto, M. S., & Palazzo, L. S. (2006). Síndrome de burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Cadernos de Saúde Pública, 22(5), 1017-1026. doi: https://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2006000500014
Chagas, D. (2015). Riscos psicossociais no trabalho: causas e consequências. Revista Infad de Psicologia, 2(1), 439-446. doi: https://dx.doi.org/10.17060/ijodaep.2015.n1.v2.24
DeSalvo, K. B., Bloser, N., Reynolds, K., He, J., & Muntner, P. (2006). Mortality prediction with a single general self- rated health question: a meta-analysis. Journal of general internal medicine,21(3), 267-275. doi: https://dx.doi.org/10.1111/j.1525-1497.2005.00291.x
Durán, R., Estay-Niculcar, C., & Álvarez, H. (2015). Adopción de buenas prácticas en la educación virtual en la educación superior. Elsevier/ Aula Abierta, 43, 77–86. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.aula.2015.01.001 0210-2773
Ferreira, M. C., Milfont, T. L., Silva, A. P. C., Fernandes, H. A., Almeida, S. P., & Mendonça, H. (2015). Escala para avaliação de estressores psicossociais no contexto laboral: construção e evidências de validade. Psicologia: Reflexão e Crítica, 28(2), 340-349. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1678-7153.201528214
Field, A. (2009). Descobrindo a estatistica usando o SPSS-2. Bookman Editora.
Filha, M. M. T., Costa, M. A. S., & Guilam, M. C. R. (2013). Occupational stress and self-rated health among nurses. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(2), 475-483. doi:https://dx.doi.org/10.1590/s0104-11692013000200002
Filho, G. F. A., Amaral, L. H., & Schimiguel, J. (2015). A importância do professor na educação a distância. Revista Atlante. Disponível em: http://www.eumed.net/rev/atlante/04/educacion-distancia.html
Freitas, M. T. M., & Franco, A. P. (2014). Os desafios de formar-se professor formador e autor na educação a distância. Educar em Revista, 4, 149-172. doi:https://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.38658
Ganster, D. C., & Rosen, C. C. (2013). Work stress and employee health: a multidisciplinary review. Journal of Management, 39(5), 1085-1122. doi: https://dx.doi.org/10.1177/0149206313475815
Guimarães, B. V. (2015). Tutoria em educação a distância: papéis, formações e percepções. Dissertação de Mestrado, Unirio, Duque de Caxias, RJ, Brasil.
Hackmayer, M. B., & Bohadana, E. (2014). Professor ou tutor: uma linha tênue na docência em ead. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia,17(2), 223-240. doi: https://dx.doi.org/10.5944/ried.17.2.12685
Johansson, S., & Sundquist, J. (1999). Change in lifestyle factors and their influence on health status and all-cause mortality. International Journal Epidemiol, 28(6), 1073-1080. doi: https://dx,doi.org/10.1093/ije/28.6.1073
Leão, F. D. L. P. (2014). Relações saúde, trabalho e resiliência do Docente - tutor na Educação a Distância. Dissertação de Mestrado, Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo, SP, Brasil.
Leite, T. C. (2015). Docência compartilhada e o potencial da formação continuada: rotas possíveis nas viagens pelas práticas docentes na ead. Dissertação de Mestrado,Universidade do Vale do Rio dos Sinos- Unisinos, São Leopoldo, RS, Brasil.
Li, F., Chen, J., Yu, L., Jing, Y., Jiang, P., Fu, X., Wu, S., Sun, X., Luo, R., Kwan, H., Zhao, X., & Liu, Y. (2016). The role of stress management in the relationship between purpose in life and self-rated health in teachers: a mediation analysis. International Journal of Environmental Research and Public Health, 13(7), 1-9. doi: https://dx.doi.org/10.3390/ijerph13070719
Luz, M. A. M., & Neto, J. L. F. (2016). Processos de trabalho e de subjetivação de professores universitários de cursos de educação à distância. Psicologia Escolar e Educacional, 20(2), 265-274. doi:https://dx.doi.org/10.1590/2175-353920150202962
MEC/SEED – Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade para a educação superior a distância. Brasília, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf
Milner, A., Witt, K., Spittal, M. J., Bismark, M., Graham, M., & La Montagne, A. D. (2017). The relationship between working conditions and self-rated health among medical doctors: evidence from seven waves of the Medicine In Australia Balancing Employment and Life (Mabel) survey. BMC Health Services Research, 17(1), 1-10. doi: https://dx.doi.org/10.1186/s12913-017-2554-z
Nahón, E. A. (2017). Aportaciones al proceso horizontal de transversalización de la Educación a Distancia en las instituciones de educación superior. Revista de la Educación Superior 46(182), 57–69. http://dx.doi.org/10.1016/j.resu.2017.02.003
Neri, M. C. (2012). De Volta ao País do Futuro: Crise Européia, Projeções e a Nova Classe Média. Rio de Janeiro: FGV/CPS.
Organização Internacional do Trabalho. (1984). A condição dos professores: recomendação Internacional de 1966, um instrumento para a melhoria da condição dos professores. Genebra: OIT/ Unesco
Pavão, A. L. B., Werneck, G. L., & Campos, M. R. (2013). Autoavaliação do estado de saúde e a associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida e morbidade na população: um inquérito nacional. Cadernos De Saúde Pública, 29(4), 723-734. doi: https://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2013000400010
Pérez, J. P. (2017). Salud ocupacional y psicología:¿ Quo vadis?. Revista Cubana de
Salud y Trabajo, 18(1), 67-73. Disponível em: http://www.bvs.sld.cu/revistas/rst/vol18_1_17/rst09117.htm
Peres, M. A., Masiero, A. V., Longo, G. Z., Rocha, G. C., Matos, I. B., Najnie, K., Oliveira, C. M., Arruda, M. P., & Peres, K. G. (2010). Auto-avaliação da saúde em adultos no Sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, 44(5), 901-911. doi: https://dx.doi.org/10.1590/s0034-89102010000500016
Petarli, G. B., Salaroli, L. B., Bissoli, N. S., & Zandonade, E. (2015). Autoavaliação do estado de saúde e fatores associados: um estudo em trabalhadores bancários. Cadernos de Saúde Pública, 31(4), 787-799. doi: https://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00083114
Prass, P. B. B., & Oliveira, W. S. (2015). A interface da autoavaliação em saúde dos professores e seu preparo para abordagem do tema na escola. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 19(2), 45-52. doi: https://dx.doi.org/10.4034/rbcs.2015.19.s2.07
Raffo, D. M., Brinthaupt, T. M., Gardner, J. G., & Fisher, L. S. (2015). Balancing online teaching activities: strategies for optimizing efficiency and effectiveness. Online Journal of Distance Learning Administration,18(1). Disponível em: http://www.westga.edu/~distance/ojdla/spring181/raffo_brinthaupt_gardner_fisher181.html
Segovia, J., Bartlett, R. F., & Edwards, A. C. (1989). The association between self-assessed health status and individual health practices. Canadian Journal of Public Health,80(1), 32-37. Disponível em: http://europepmc.org/abstract/med/2702542
Silva, A. K. L., Falcão, J. T. R., Torres, C. C., & Caraballo, G. P. (2017). Os impedimentos da atividade de trabalho do professor na EAD. Psicologia: Ciência E Profissão, 37(3), 683-696. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1982-3703004162015
Silveira, R. A. M., Souza, M. M. P., & Silva, W. V. K. M. (2014). O papel do tutor como mediador da aprendizagem na educação a distância. Disponível em: http://www.abed.org.br/hotsite/20-ciaed/pt/anais/pdf/192.pdf
Szwarcwald, C. L., Souza-Júnior, P. R. B., Esteves, M. A. P., Damacena, G.
N., & Viacava, F. (2005). Socio-demographic determinants of self-rated health in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, 21(Suppl.1), 54-64. doi: https://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2005000700007
Taylor, K., Green, N., & MPhil. (2015). Psychosocial risk factors: what are they and why are they important? Otago: Wellnomics. Disponível em: http://www.workpace.com/assets/Uploads/WhitePapers/WellnomicsWhitepaperPsychosocial-risk-factors-What-are-they-and-why-are-they-important.pdf
Wingo, N. P., Ivankova, N. V., & Moss, J. A. (2017). Faculty Perceptions about Teaching Online: Exploring the Literature Using the Technology Acceptance Model as an Organizing Framework. Online Learning, 21(1), 15-35. doi: http://dx.doi.org/10.24059/olj.v21i1.761
World Health Organization (2014). Constitution of the World Health Organization. Basic Documents. Genebra: WHO. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/151605/1/9789241650489_eng.pdf

Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.