Historias de vida de docentes principiantes de clases populares: formación experiencial y autoridad docente

Autores/as

Palabras clave:

Trayectorias de vida, Iniciación a la docencia, Educación física escolar, Vulnerabilidad social, Brasil

Resumen

Este artículo discute los resultados de una investigación que tuvo como objetivo investigar las correlaciones entre las historias de vida de profesores principiantes de Educación Física (EF), los procesos de formación y el enfrentamiento a los desafíos del inicio de la docencia. El estudio es de carácter cualitativo, con un enfoque biográfico. Se utilizó un único instrumento de construcción de datos: la entrevista narrativa. El estudio fue realizado con 12 profesores/as principiantes de Educación Física. Los datos de la encuesta expresan la percepción por parte de los docentes de que su origen de clase (popular) no estaría asociado a déficits que, en teoría, podrían crear dificultades para el proceso de supervivencia en la profesión. Por el contrario, tal pertenencia de clase posibilitaría el desarrollo de una especie de autoridad docente forjada en medio de una inmersión prolongada en contextos de vulnerabilidad escolar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, L. y Fensterseifer, P. E. (2007). Professoras de Educação Física: duas histórias, um só destino. Revista Movimento, v. 13, n. 2, pp. 13-35. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.3542

Berger, P y Luckmann, T. (1985). A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes.

Bourdieu, P.; Passeron, J. C. (2014). Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Tradução de Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle. Florianópolis: UFSC.

Cochran-Smith, M. (2012). A Tale of Two Teachers: Learning to Teach Over Time. Kappa Delta Pi Record, v. 48, n. 2, p. 108–122. DOI: https://doi.org/10.1080/00228958.2012.707501

Dominicé, P. (1988). O que a vida lhes ensinou. In Nóvoa, A. e Finger, M. (eds.). O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: Ministério da Saúde.

Dominicé, P. (1990). L’histoire de vie comme processus de formation. Paris: L’Harmattan.

Dubar, C. (2005). A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes.

Feiman-Nemser, S. y Floden, R. E. (1984). The cultures of teaching. The Institute for research on teaching, v. 74, p. 80. Disponible https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED251423.pdf

Feiman-Nemser, S.; Remillard, J. (1995). Perspectives on Learning to Teach. National Center for Research on Teacher Learning, n. 95-3. Disponible en: https://eric.ed.gov/?id=ED392749

Canário, R. (2013). Educação de adultos: um campo e uma problemática. Lisboa: Educa.

Cavaco, C. (2009). Experiência e formação experiencial: a especificidade dos adquiridos experienciais. Educação Unisinos, v. 13, n. 3, pp. 220-227. DOI: https://doi.org/10.4013/edu.2009.133.4949

Fernandez, F. S. (2006). As Raízes Históricas dos Modelos Actuais de Educação de Pessoas Adultas. Lisboa: Educa.

Figueiredo, Z. C. C. (2008). Experiências Sociocorporais e Formação Docente em Educação Física. Revista Movimento, v. 14, n. 1, pp. 85-110. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.2395

Flores, M. A. y Day, C. (2006). Contexts which shape and reshape new teachers' identities: A multi-perspective study. Teaching and Teacher Education, v. 22-2, pp. 219-232. https://doi.org/10.1016/j.tate.2005.09.002

Hargreaves, A (1992). Introduction. In: Hargreaves, A. e Fullan, M. (eds.). Understanding Teacher Development. London: Cassel, pp. 1-19.

Honneth, A. (2009). Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: 34.

Huberman, M. (1992). O ciclo de vida profissional dos professores. In: Nóvoa, A. (org.). Vida de professores. Porto: Porto, pp. 31-62.

Josso, M. C. (1991). L´expérience formatrice: un concept en construction. In: B. Courtois; G. Pineau, La formation expérientielle des adultes. Paris : La Documentation Française, pp. 191-200.

Josso, C. (2007). A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Educação, año XXX, n. 3 (63), pp. 413-438. Recuperado de: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/2741

Josso, C. (1987). Da formação do sujeito…Ao sujeito da formação. In: Nóvoa, A.; FINGER, M. (Orgs.). O método (auto)biográfico e a formação. Natal: EDUFRN.

Jovchelovitch, S. y Bauer, M. (2012). Entrevista narrativa. In: Bauer, M.; Gaskell, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, pp. 90-113.

Kelchtermans, G; Ballet, K. (2002). Micropolitical literacy: reconstructing a neglected dimension in teacher development. International Journal of Educational Research, v. 37, pp. 755-767. DOI: https:/doi.org/10.1016/S0883-0355(03)00069-7

Lahire, B. (2004). Retratos sociológicos: disposições e variações individuais. Porto Alegre: Artmed.

Lima, E. F. (2004). A construção do início da docência: reflexões a partir de pesquisas brasileiras. Revista do Centro de Educação (UFSM), v, 29, n. 2, pp. 85-98. DOI: https://dx.doi.org/10.5902/198464443841

Lima, L. C. (2020). Democracia e educação de adultos: "Aprender com a própria vida", viver e aprender democracia. In: Conselho Nacional de Educação (ed.). Educação de adultos: Ninguém pode ficar para trás. Lisboa: Conselho Nacional de Educação, pp. 198-209.

Nono, M. A. (2011). Professores iniciantes: o papel da escola em sua formação. Porto Alegre: Mediação.

Nóvoa, A. (1991). O passado e o presente dos professores. In: Nóvoa, A. (ed.) Profissão professor. Lisboa: Porto, pp. 9-32.

Nóvoa, A. (2000). Os professores e as suas vidas. In Nóvoa, A. (ed.) Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2ª ed., pp. 11-30. Disponible en: https://hdl.handle.net/1822/67306

Nóvoa, A. (2022). Escolas e professores: proteger, transformar, valorizar. Colaboração Yara Alvim. Salvador: SEC/IAT.

Nunes, C. L. V (2009). Experiência esportiva e formação em Educação Física. In: Anais VIII Congreso Argentino y III Latinoamericano de Educación Física y Ciencias, La Plata.

Papi, S. G. de O. y Martins, P. L. (2010). As pesquisas sobre professores iniciantes: algumas aproximações. Educação em Revista (UFMG), v. 26, n.3, pp. 39-56. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982010000300003

Pineau, G. y Breton, H. (2021). Conquistar seu tempo através da formação dos ritmos da própria vida. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, e77919. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.77919

Roelens, N. (1991). Le Métabolisme de l’Expérience en Réalité et en Identité. In: Courtois, B.; Pineau, G. (Oog.). La Formation Expérientielle des Adultes. Paris: La Documentation Française, pp. 219-241.

Santos, N. Z.; Bracht, V. y Almeida, F. Q. (2009). Vida de Professores de Educação Física: o pessoal e o profissional no exercício da docência. Movimento, v. 15, n. 2, pp. 141-165. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.3067

Schwandt, T. (1994). Construtivist, Interpretivist Approaches to Human Inquiry. In: Dezin, N. y Lincoln, Y. (eds.). Handbook of Qualitative Research. London: Sage.

Smolka, A. L. B. (2011). Dever de memória e desejos de celebração: com(tra)dições da experiência na instituição escolar. In: Smolka, A. L. B. y Nogueira, A. L. H. (org.) Emoção, Memória, Imaginação: a constituição do desenvolvimento humano na história da cultura. Campinas, SP: Cidade das Letras, pp. 136-160.

Souza, E. C. (2008). Modos de narração e discursos da memória: biografização, experiências e formação. In: Passeggi, M. y Souza, E. (Auto)Biografia: formação, territórios e saberes. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, pp. 85-101.

Tardif, M. y Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação e Sociedade. Campinas, SP, n. 73, pp. 209-244.

Tardif, M. y Lessard, C. (2005). O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes.

Timm, E. Z.; Mosquera, J. J. M. y Stobäus, C. D. (2008). Resiliência: necessidade e possibilidade de problematização em contextos de docencia. Educação, v. 31, n. 1, pp. 39-45. Disponible en: https://www.redalyc.org/pdf/848/84806406.pdf

Trilla-Bernet, J. et al. (2003). La educación fuera de la escuela: ámbitos no formales y educación social. Barcelona: Ariel.

Veenman, S. (1984). Perceived problems of beginning teachers. Review of Educational Reserch, v. 54, n. 2, pp. 143-178.

Descargas

Publicado

2024-01-01

Cómo citar

Gariglio, J. A. (2024). Historias de vida de docentes principiantes de clases populares: formación experiencial y autoridad docente. Revista de Humanidades, (51), 157–180. Recuperado a partir de https://revistas.uned.es/index.php/rdh/article/view/38504