El motivo de la soledad en la trayectoria poética de Concha Lagos: La soledad de siempre (1958), Tema fundamental (1961), El cerco (1971) y Teoría de la inseguridad (1981)

La soledad de siempre (1958), Tema fundamental (1961), El cerco (1971) y Teoría de la inseguridad (1981)

Autores

  • Maria Eugenia Alava Carrascal

DOI:

https://doi.org/10.5944/rei.vol.11.2023.32806

Palavras-chave:

Poesia feminina, poesia comprometida, Cuadernos de Ágora, existencialismo.

Resumo

A poetisa Concha Lagos deixou a sua marca na cena cultural com particular facilidade, sobretudo através da sua edição da revista Cuadernos de Ágora de 1956 a 1964; a fundação da colecção de poesia Ágora em 1955 e o prémio de poesia Ágora em 1962. Concepción Gutiérrez Torrero (1907-2007) nasceu em Córdoba e morreu num lar de idosos em Las Rozas, Madrid. Conseguiu criar um nicho para si própria na indústria cultural da capital, que só lentamente começou a emergir durante os anos da autarquia. A maturidade adquirida com uma vida de desconforto e renúncia levou Concha Lagos a tornar-se uma mulher com potencial para se tornar uma agente cultural fundamental do meio do século espanhol. Na sua poesia, que começou a ver a luz do dia em 1954, embora a escrita do seu primeiro livro, Balcón, tivesse começado muito mais cedo, todas as preocupações de um universo que nessa altura já era muito pessoal seriam expressas ao longo das décadas seguintes. Na presente obra vamos utilizar as memórias recentemente publicadas da Concha Lagos para extrair passagens críticas sobre o sentimento de solidão que, como ela própria afirma, é uma constante na sua trajectória poética. De facto, todos os eixos fundamentais da poética de Lagos são orquestrados em torno do motivo da solidão, de uma forma ou de outra. Por conseguinte, consideraremos os diferentes tipos de solidão que podem ser deduzidos do texto autobiográfico e tentaremos também identificá-los nas obras poéticas que são objecto do comentário. O objectivo fundamental é desvendar como este sentimento foi polissémico para a poetisa e como é, com efeito, resemantizado ao longo da sua obra poética, a fim de chegar a uma conclusão alinhada com abordagens filosóficas de existencialismo vitalista.

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Biografia Autor

Maria Eugenia Alava Carrascal

Doctora en Literatura Comparada y Estudios Literarios por la Universidad del País Vasco

Publicado

2023-12-20

Como Citar

Alava Carrascal, M. E. (2023). El motivo de la soledad en la trayectoria poética de Concha Lagos: La soledad de siempre (1958), Tema fundamental (1961), El cerco (1971) y Teoría de la inseguridad (1981): La soledad de siempre (1958), Tema fundamental (1961), El cerco (1971) y Teoría de la inseguridad (1981). Revista de Escritoras Ibéricas, 11, 139–167. https://doi.org/10.5944/rei.vol.11.2023.32806