Análise do perfil da autorregulação da aprendizagem de alunos de pedagogia EaD
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.23.1.24029Palabras clave:
autorregulação, aprendizagem, educação à distância, pedagogia.Resumen
A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino que exige maior responsabilidade e comprometimento por parte do aluno, que necessita ter grande autonomia sobre seu processo de aprendizagem. Tais aspectos suscitam reflexões e questionamentos acerca do perfil do aluno matriculado na EaD e, portanto, a presente pesquisa analisou o perfil de aprendizagem autorregulada dos alunos matriculados em um curso de Pedagogia a distância de uma universidade privada. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 1.434 alunos, que responderam a escala Questionário de Aprendizagem Autorregulada Online desenvolvida por Barnard-Brak, Lan e Paton (2010). Os participantes apresentaram um perfil alto de autorregulação, nos fatores estabelecimento de metas e estruturação do ambiente, e moderado nos fatores estratégias para as tarefas, gerenciamento do tempo, procura por ajuda e autoavaliação. Quanto maior a faixa etária mais autorregulado se apresentou o aluno. Pretende-se dessa forma auxiliar o corpo docente e os tutores do curso pesquisado a reconhecerem o perfil dos seus alunos nos aspectos relacionados à autorregulação da aprendizagem, podendo dessa maneira orientá-los em qual direção seguir para melhoria de sua prática pedagógica, bem como contribuir para uma melhor articulação dos projetos pedagógicos aos processos educacionais de aprendizagem no contexto de cursos a distância.
Descargas
Citas
Almeida Filho, C. C. P. (2015). O avanço da educação a distância no Brasil e a quebra de preconceitos: uma questão de adaptação. Revista Multitexto, 3(1), 14-20.
Alves, L. (2011). Educação à distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, 10, 83-92.
Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED. (2018). Censo EAD. BR 2017: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil. Curitiba: InterSaberes. Recuperado de: http://abed.org.br/arquivos/CENSO_EAD_BR_2018_digital_completo.pdf
Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.
Barnard-Brak, L.; Lan, W. Y.; Paton, V. O. (2010). Profiles in self-regulated learning in the online learning environment. International Review of Research in Open and Distance Learning, 11(1), 149-56.
Belloni, M. L. (2002). Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação & Sociedade, 23(78), 117-42.
Benício, E. R. (2010). A EaD na formação de professores: uma tendência contemporânea. Recuperado de: http://www.partes.com.br/educacao/eadformacao.asp.
Bergamin, P. B.; Ziska, S.; Werlen, E.; Siegenthaler, E. (2012). The relationship between flexible and self-regulated learning in open and distance universities. The International Review of Research in Open and Distance Learning, 13(2), 101-23.
Borletto, D. (2011). Estratégias de aprendizagem e de regulação emocional de estudantes dos cursos de formação de professores (Master's thesis). Recuperado da Universidade Estadual de Campinas.
Castro, R. F. (2016) Autorregulação da aprendizagem no ensino superior a distância: o que dizem os estudantes? Revista Brasileira de Ensino Superior, 2(2), 15-26.
Dias, R. A.; Leite, L. S. (2010). Educação à distância: da legislação ao pedagógico. Petrópolis: Vozes.
Góes, N. M.; Alliprandini, P. M. Z. (2013). O uso de estratégias de aprendizagem e o papel do tutor: análise da produção científica disponível nos sites Scielo, ERIC e RIED no período de 2003 a 2013. Artigo apresentado no Congresso Nacional de Educação EDCERE, 11, Curitiba.
Góes, N. M.; Alliprandini, P. M. Z. (2014). Análise das estratégias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas, autorregulatórias e comportamentais utilizadas por alunos de um curso de pedagogia ofertado a distância. Artigo apresentado no ANPED SUL 10, Florianópolis.
Hair, J. F.; Black, W.; Babin, B. J.; Anderson, R. E.; Tatham, R. L. (2005). Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman.
Korkmaz, O.; Kaya, S. (2012). Adapting Online Self-Regulated Learning Scale into Turkish. Turkish Online Journal of Distance Education, 13(1), 52-67.
Lessa, S. C. F. (2011). Os reflexos da legislação de educação a distância no Brasil. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, 10, 17-28.
Lima, M. das G. S. (2003). Educação à distância: conceituação e historicidade. Revista Trilhas, 4(1), 61-77.
Lynch, R.; Dembo, M. (2004). The relationship between self-regulation and online learning in a blended learning contexto. International Review of Research in Open and Distance Learning, 5(2), 1-16.
Pavesi, M. A. (2015). Análise da aprendizagem autorregulada de alunos de cursos à distância em função das áreas de conhecimento, faixa etária e sexo (Master’s thesis). Recuperado da Universidade Estadual de Londrina.
Piccoli, G.; Ahmad, R.; Ives, B. (2001). Web-based virtual learning environments: a research framework and a preliminary assessment of effectiveness in basic it skills training. MIS Quarterly, 25(4), 401-26.
Pintrich, P. R. (2004). A conceptual framework for assessing motivation and self-regulated learning in college students. Educational Psychology Review, 16(4), 385-406.
Ribeiro, I. S.; Silva, C. F. (2007). Autorregulação: diferenças em função do ano e área em alunos universitários. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23(4), 443-448.
Richardson, J.; Swain, K. (2003). Examining social presence in online courses in relation to students’ perceived learning and satisfaction.
Journal of Asychronous Learning Networks, 7(1), 68-88.
Rosário, P. (2004). Estudar o estudar: as (des) venturas dosbbb testas. Porto: Porto Editora.
Ryan, A.; Pintrich, P. R. (1997). Should I ask for help? - the role of motivation and attitudes in adolescents help seeking in math class. Journal of Educational Psychology, 89, 329–341.
Sabourin, J.; Mott, B.; Lester, J. (2012). Early prediction of student self-regulation strategies by combining multiple models. In: Kalina, Y. et al. 5th International conference on educational data mining, 19-21.
Silva, A. L.; Simão, A. M. da V.; Sá, I. (2004). Autorregulação da aprendizagem: estudos teóricos e empíricos. Intermeio, 10(19), 59-74.
Simão, A. M. V.; Frison, L. M. B. (2013). Autorregulação da aprendizagem: abordagens teóricas e desafios para as práticas em contextos educativos. Cadernos de Educação, 45, 2-20.
Terry, K. P.; Doolittle, P. (2006). Fostering self-regulation in distributed learning. College Quarterly, 9(1), 1-8.
Testa, M. G.; Luciano, E. M. (2010). A influência da autorregulação dos recursos de aprendizagem na efetividade dos cursos desenvolvidos em ambientes virtuais de aprendizagem na internet. Revista Eletrônica de Administração, 16(2), 481-513.
Vovides, Y. et al. (2007). The use of e-learning course management system to support learning strategies and to improve self-regulated learning. Educational Research Review, 2(1), 64-74.
Whipp, J.; Chiarelli, S. (2004). Self-regulation in a web-based course: a case study. Educational Technology Research and Development, 52(4), 5-22.
Zimmerman, B. (2000). Self-efficacy: an essential motive to learn contemporary educational. Contemporary Educational Psychology, 25(1), 82-91.
Zimmerman, B. J.; Schunk, D. H. (2011). Self-regulated and Performance: An introduction and an overview. In: Zimmerman, B.; Schunk, D. H. Handbook of self-regulation of learning band performance, 1-12.

Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.