Elearning, educação online e educação aberta: contributos para uma reflexão teórica
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.19.1.14356Palabras clave:
eLearning, Educação Online, Educação Aberta, Educação a Distância Online, OER, MOOCsResumen
O presente artigo resulta das reflexões desenvolvidas no âmbito do Observatório da Qualidade do Ensino a Distância e e-Learning sediado na Universidade Aberta e, ainda, da participação na docência do curso “MOOCs: Fundamentos e Práticas”. Trata-se de um artigo de natureza eminentemente teórica que pretende ser um contributo para a delimitação do universo concetual da Educação Online. Neste texto, são explorados os conceitos de e-Learning, Educação Online e Educação Aberta Virtual. Em primeiro lugar, aborda-se a diversidade de conceções sobre o e-Learning para, depois, se propor uma definição do conceito. Em segundo lugar, enquadra-se a Educação Online no espetro da Educação a Distância. E, em terceiro lugar, são propostos alguns referenciais para a caracterização do conceito de Educação Aberta na sociedade digital e dos seus movimentos atuais mais relevantes: os Recursos Educativos Abertos (OER) e os Massive Open Online Courses (MOOC). Em relação aos OER salienta-se que a matriz desse movimento ultrapassa o mero acesso a conteúdos e recursos e associa-se a uma nova filosofia educativa, a novos valores baseados na abertura, na ética da participação e na colaboração (Peters, 2008). No âmbito da reflexão sobre os MOOC, dá-se destaque à ecologia de aprendizagem específica desses cursos e sublinha-se a necessidade de reconceptualizar conceitos tradicionais, como o de inscrição, participação, frequência, aproveitamento do estudante, na senda da investigação desenvolvida por DeBoer, Ho, Stump & Breslow (2014). Finalmente, reitera-se a dispersão de conceções sobre e-Learning, Educação Online e Educação Aberta e propõe-se que a investigação em Educação a Distância seja um referencial central para a redução da entropia atualmente existente nas Instituições de Ensino Superior Presencial, relativamente à apropriação de conceitos-chave da Educação a Distância Online.
Descargas
Citas
Allen, E.; Seaman, J. (2014). Grade Change. Tracking Online Education in the United States. Babson Survey Research Group and Quahog Research Group, LLC. Recuperado de: http://www.onlinelearningsurvey.com/reports/gradechange.pdf
Ally, M. (2008). Foundations of Educational Theory for Online Learning. In T. Anderson (Ed.), Theory and practice of online learning (15–44). Edmonton, AB: Athabasca University Press (2ª ed.)
Anderson, T.; Dron, J. (2011). Three Generations of Distance Education Pedagogy. The International Review of Research in Open and Distributed Learning, Vol 12, Nº 3 (2011). Recuperado de: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890/1663
Atkins, D.E., Brown, J.S. and Hammond, A.L. (2007). A Review of the Open Educational Resources (OER) Movement: Achievements, Challenges, and New Opportunities. Report to the William and Flora Hewlett Foundation. Recuperado de: http://www.hewlett.org/uploads/files/ReviewoftheOERMovement.pdf
Bates, T. (2011). OERs: The Good, the Bad and the Ugly. Recuperado de: http://www.tonybates.ca/2011/02/06/oers-the-good-the-bad-and-the-ugly
Benson, A. (2002). Using online learning to meet workforce demand: A case study of stakeholder influence. Quarterly Review of Distance Education, 3(4), 443−452.
Benson, L., Elliot, D., Grant, M., Holschuh, D., Kim, B., Kim, H., et al. (2002). Usability and instructional design heuristics for e-Learning evaluation. World Conference on Educational Multimedia, Hypermedia and Telecommunications, Vol. 2002, No. 1 (2002), 1615–1621.
Breslow, L; Pritchard, D.; DeBoer, J.; Stump, G.; Ho, A.; Seaton, D. (2013). Studying Learning in the Worldwide Classroom: Research into edX’s First MOOC. Research & Practice in Assessment. Special Issue: MOOCs and Technology. RPA, vol.8, summer 2013, 13-25.
Conrad, D. (2002). Deep in the hearts of learners: Insights into the nature of online community. Journal of Distance Education, 17(1), 1−19.
Conrad, D. (2006). E-Learning and social change: An apparent contradiction. In In. M. Beaudoin (Ed.), Perspectives on higher education in the digital age (21−33). New York: Nova Science Publishers.
DeBoer, J.; Ho, A.; Stump, G.; Breslow, L. (2014). Changing ‘Course': Reconceptualizing Educational Variables for Massive Open Online Courses. Educational Researcher, vol. XX, 1-11. DOI: 10.3102/0013189X14523038.
DeBoer, J.; Seaton, D.; Stump, G.; Breslow, L. (2013).; Diversity in MOOC Students’ Backgrounds and Behaviors in Relationship to Performance in 6.002x. Recuperado de: https://tll.mit.edu/sites/default/files/library/LINC%20%2713.pdf
Deimann, M.; Farrow, R. (2013). Rethinking OER and their Use : Open Education as Bildung. International Review of Research in Open and Distributed Learning, vol. 14, nº3, July, 344-360. Recuperado de: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/1370/2542
Downes, S. (2013). The Resurgence of Community in Online Learning. Recuperado de: http://halfanhour.blogspot.co.uk/2013/05/mooc-resurgence-of-community-in-online.html
Garcia Aretio, L. (2015). MOOC: ¿tsunami, revolución o moda pasajera? Revista Iberoamericana de Educación a Distância, vol. 18, Nº1. Recuperado de: http://revistas.uned.es/index.php/ried/article/view/13812/12492
Garrison, D.R.; Anderson, T. (2003). E-learning in the 21st century: a framework for research and practice. NY: Routledge Falmer.
Gil-Jaurena, I (2013). Openness in higher education. Open Praxis, vol. 5 issue 1, January–March 2013, 3–5.
Hiltz, S. R.;Turoff, M. (2005). Education goes digital: The evolution of online learning and the revolution in higher education. Communications of the ACM, 48(10), 59−64, doi:10.1145/1089107.1089139
Lowenthal, P., Wilson, B. G., & Parrish, P. (2009). Context matters: A description and typology of the online learning landscape. Presented at the 2009 AECT International Convention, Louisville, KY.
McGreal, R.; Kinuthia, W.; Stewart Marshall, S. (eds.) (2013). Open Educational Resources: Innovation, Research and Practice. Vancouver: Commonwealth of Learning and Athabasca University.
Moore, J.; Dickson-Deane, C.; Galyen, K. (2011). e-Learning, online learning, and distance learning environments: Are they the same? Internet and Higher Education 14 (2011), 129–135.
Oblinger, D.; Oblinger, J. (2006). Educationg the Net Generation. EDUCAUSE. Recuperado de: http://www.educause.edu/educatingthenetgen
Peter, S.; Deimann, M. (2013). On the role of openness in education: A historical reconstruction. Open Praxis, vol. 5 issue 1, January–March 2013, 7–14.
Peters, M. (2009. The History and Emergent Paradigm of Open Education. In M. Peters & R. Britez (eds). (2008), Open Education and Education for Openness (3-16). Rotterdam: Sense Publishers.
Rao, S. (2011). Global e-Learning: A Phenomenological Study. Tese de doutoramento em Filosofia, Colorado State University.
Sangrà, A.; Vlachopoulos, D., Cabrera, N., Bravo, S. (2011). Hacia una definición inclusiva del e-learning. Barcelona-UOC: eLearn Center.
Sangrà, A.; Vlachopoulos, D.; Cabrera, N. (2012). Building an Inclusive Definition of E-Learning: An Approach to the Conceptual Framework. International Review of Open and Distance Learning, Vol 13 | Nº 2 Research Articles, April.
Shank, P., & Sitze, A. (2004). Making sense of online learning: A guide for beginners and the truly skeptical. San Francisco, CA: Pfeiffer.
Taylor, J. C. (2001). Fifth generation distance education. e-Journal of Instructional Science and Technology (e-JIST), 4(1), 1-14.
UNESCO. What are Open Educational Resources (OERs)? Recuperado de: http://www.unesco.org/new/en/communication-and-information/access-to-knowledge/open-educational-resources/what-are-open-educational-resources-oers/
Wiley, D. (2010). OER 101: Theory and Practice. Recuperado de: http://opencontent.org/blog/archives/1725
Zawacki-Richter, O.; Anderson, T. (eds.) (2014). Online Distance Education. Towards a research agenda. Athabasca University: AU Press.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.