MOOC “Competências digitais para professores”: uma prática formativa inovadora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5944/ried.21.2.19784

Palabras clave:

Competências digitais, elearning, interação virtual, modelo pedagógico, MOOC.

Agencias Financiadoras:

União Europeia (CIP)

Resumen

Os Massive Open Online Courses (MOOC) são cursos abertos disponibilizados online, sem custos para o utilizador e desenhados de forma a poderem ser escalados, permitindo um grande número de participantes. Neste âmbito, uma equipa de investigadores da UAb desenvolveu um modelo pedagógico que tem vindo a ser testado, debatido e aprofundado, o qual assenta em pressupostos socioconstrutivistas que combinam a dimensão da autoaprendizagem com a dimensão social. Neste artigo analisa-se e discute-se em que medida a aplicação e aprofundamento deste modelo pedagógico no MOOC Competências Digitais para Professores promove a apropriação de conhecimento e partilha de experiências, bem como o desenvolvimento de competências digitais. Considerando que a aprendizagem se desenvolve através da interação com os materiais, os facilitadores e entre os participantes, procedeu-se à análise das interações ocorridas no espaço virtual; numa segunda fase, realizou-se uma análise de conteúdo das diferentes produções dos participantes. Em conclusão, o artigo evidencia a contribuição deste modelo pedagógico inovador para a apropriação de novos conhecimentos e a reflexão sobre as práticas, destacando a possibilidade destes cursos se constituírem como um instrumento poderoso na formação de professores e outros profissionais, proporcionando pontos de reflexão sobre as novas abordagens pedagógicas que emergem a partir dos MOOCs.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

António Moreira Teixeira, Universidade Aberta

Professor na Universidade Aberta, Portugal, no Departamento de Educação e Ensino a Distância, de que é diretor. Investigador no LE@D (Laboratório de Educação a Distância e eLearning) e no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. É também diretor no International Board of Standards for Training, Performance and Instruction. Tem uma vasta experiência em ensino e investigação, particularmente no domínio da educação aberta e online, tendo participado em mais de uma vintena de projetos internacionais.

Departamento de Educação e Ensino a Distância

Rua da Escola Politécnica, 141-147

1269-001 Lisboa

Portugal

+351 3916300

Branca Alberto Miranda, Universidade Aberta, Portugal

Professora Auxiliar da Universidade Aberta, no departamento de Educação e Ensino a Distância.

Investigadora no LE@D laboratório de Educação a Distância e eLearning.

 

Isolina Pereira Oliveira, Universidade Aberta

Professora na Universidade Aberta, Portugal, no Departamento de Educação e Ensino a Distância. Tem larga experiência no desenho e lecionação de cursos graduados e pós-graduados em ambientes virtuais de aprendizagem, assim como na investigação em áreas relacionadas com práticas profissionais de professores, avaliação digital e formas de colaboração em contextos online. Desenvolve investigação no Laboratório de Educação a Distância e Elearning (LE@D) da Universidade Aberta.

Departamento de Educação e Ensino a Distância

Rua da Escola Politécnica, 141-147

1269-001 Lisboa

Portugal

+351 3916300

Maria do Carmo Teixeira Pinto, Universidade Aberta

Professora na Universidade Aberta, Portugal, no Departamento de Ciências Sociais e Gestão. Tem vasta experiência em ensino e investigação em educação a distância e eLearning, tendo participado em vários projetos internacionais nestes domínios. Desenvolve investigação no LE@D (Laboratório de Educação a Distância e eLearning).

Departamento de Ciências Sociais e Gestão

Rua da Escola Politécnica, 141-147

1269-001 Lisboa

Portugal

+351 3916300

Citas

Amado, J. (org.) (2014). Manual de Investigação Qualitativa em Educação. Disponível em: http://hdl.handle.net/10316.2/35271.

Bardin, L. (2012). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bogdan. R. & Biklen, S. (2003). Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Boud, D. & Associates (2010). Assessment 2020: Seven propositions for assessment reform in higher education. Sydney: Australian Learning and Teaching Council.

Brouns, F., Mota, J., Morgado, L., Jansen, D., Fano, S., Silva, A. & Teixeira, A. (2014). A networked learning framework for effective MOOC design: the ECO project approach. In: A. Teixeira & A. Szücs (Eds.). 8th EDEN Research Workshop: Challenges for research into open & distance learning: doing things better: doing better things, 161-171. Budapest: EDEN. Disponível em: http://dspace.ou.nl/handle/1820/5544.

Carr, N. (2011). The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains. New York: W. Norton & Company.

Cobb, P., Confrey, J., diSessa, A., Schauble, L. & Schauble, L. (2003). Design Experiments in Educational Research. Educational Researcher, 32(1), 9-13.

Cormier, D. (2010). What is a MOOC? [Youtube video]. December 8, 2010. Disponível em:www.youtube.com/watch?v=eW3gMGqcZQc.

Creswell, J. (2013). Qualitative inquiry & research design: choosing among five approaches. United States of America: SAGE.

Daniel, J. (2012). Making Sense of MOOCs: Musings in a Maze of Myth, Paradox and Possibility. Journal Of Interactive Media In Education, 3(0). Disponível em: http://www-jime.open.ac.uk/jime/article/view/2012-18.

Dillenbourg, P. (1999). What do you mean by collaborative learning? In P. Dillenbourg (Ed) Collaborative-learning: Cognitive and Computational Approaches, 1-19. Oxford: Elsevier.

Downes, S. (2012). Creating the Connectivist Course. [Blog post]. Half an hour. Jan 6, 2012. Disponível em: http://halfanhour.blogspot.pt/2012/01/creating-connectivist-course.html.

EADTU. (2015). Institutional MOOC strategies in Europe. EADTU. Fev. 2015. Disponível em: http://eadtu.eu/home/policy-areas/open-education-and-moocs/news/248-institutional-mooc-strategies-in-europe.

Floratos, N., Guasch, T. & Espasa, A. (2015). Recommendations on Formative Assessment and Feedback Practices for stronger engagement in MOOCs. In Open Praxis, 7 (2), April–June, 141–152. Disponível em: http://www.openpraxis.org/index.php/OpenPraxis/article/view/194/153.

Oliveira, I & Serrazina, L. (2002). A reflexão e o professor como investigador. In GTI (Ed.), Reflectir e investigar sobre a prática profissional, 30-42. Lisboa: APM.

Osuna, S. & Camarero, L. (2016). The ECO European Project: A New MOOC Dimension Based on an Intercreativity Environment. In TOJET: The Turkish Online Journal of Educational Technology, 15(1), 117-125. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ1086187.

Pereira, A., Oliveira, I., Tinoca, L., Pinto, M.C. & Amante, L. (2015). Desafios da avaliação digital no ensino superior. Lisboa: Universidade Aberta. LE@D, (eBookLead). Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.2/5774

Ponte, J. (1998). Da formação ao desenvolvimento profissional. In Actas do ProfMat 98, 27-44. Lisboa: APM.

Rolfe, V. (2015). A Systematic Review of the Socio-Ethical Aspects of Massive OnlineOpen Courses. Disponível em: http://www.eurodl.org/?p=current&article=670.

Siemens, G. (2012). What is the theory that underpins our moocs? [Blog post]. elearnspace. Disponível em : http://www.elearnspace.org/blog/2012/06/03/what-is-the-theory-that-underpins-our-moocs/.

Siemens, G. (2005). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2 (1). Disponível em: http://www.itdl.org/journal/jan_05/article01.htm.

Suthers, D., Dwyer, N., Medina, R., & Vatrapu, R. (2009). Exposing interactional processes in online learning. In K. Kumpulainen, C. Hmelo-Silver, & M. César (Eds.), Investigating Classroom Interaction- Methodologies in Action (pp. 121-143). Rotterdam: Sense Publishers.

Teixeira, A., Mota, J., Morgado, L. & Spilker, M. (2015). iMOOC: Um Modelo Pedagógico Institucional para Cursos Abertos Massivos Online (MOOCs). Educação, Formação & Tecnologias, 8 (1), 4-12. Disponível em: http://www.eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/465.

Teixeira, A. & Mota, J. (2014a). A Proposal for the Methodological Design of Collaborative Language MOOCs. In Elena Martín-Monje, Elena Bárcena. (eds). Language MOOCs: Providing learning, transcending boundaries, 33-47. De Gruyter Open. Disponível em: http://www.degruyter.com/viewbooktoc/product/455678.

Teixeira, A. & Mota, J. (2014b). The iMOOC Pedagogical Model: Bridging the gap between non-formal and formal education. Actas del V Congreso Internacional sobre Calidad y Accesibilidad de la Formación Virtual – CAFVIR 2014, 512-517. Guatemala. Disponível em: http://www.esvial.org/cafvir2014/documentos/LibroActasCAFVIR2014.pd.

Teixeira, A. & Mota. J. (2013). Innovation and openness through MOOCs: Universidade Aberta's pedagogical model for non-formal online courses. In M. Paulsen, & A. Szűcs. On behalf of the EDEN (eds). Proceedings of the European Distance and E-Learning Network. Annual Conference. The Joy of Learning Enhancing Learning Experience - Improving Learning Quality, 479-488. University of Oslo: Norway.

The Design-Based Research Collective. (2003). Design-based research: an emerging paradigm for educational inquiry. Educational Researcher, 32 (1) 5-8.

Tillema, H., Van Der Westhuizen, G. & Smith, K. (Eds). (2015). Mentoring for learning “Climbing the Mountain”. Rotterdam: Sense Publishers.

Watters, A. (2012). Top Ed-Tech Trends of 2012: MOOCs. Hack Education. Disponível em: http://hackeducation.com/2012/12/03/top-ed-tech-trends-of-2012-moocs.

Wenger, E. (1998). Communities of practice: learning, meaning, and identity. Cambridge: Cambridge University Press.

Yuan, M. & Recker, M. (2015). Not all rubrics are equal: a review of rubrics for evaluating the quality of open educational resources. IRROLD, 16 (5). Athabasca University. Disponível em: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/2389/3412.

Publicado

2018-07-01

Cómo citar

Moreira Teixeira, A., Alberto Miranda, B., Pereira Oliveira, I., & Teixeira Pinto, M. do C. (2018). MOOC “Competências digitais para professores”: uma prática formativa inovadora. RIED-Revista Iberoamericana de Educación a Distancia, 21(2), 243–261. https://doi.org/10.5944/ried.21.2.19784