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«El espectador de cine es un ser pasivo»: António Ferro, la educación a través del cine, la censura y la propaganda en Portugal, 1917-1949

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5944/hme.16.2022.32075

Palabras clave:

cine portugués, Propaganda, Estado Novo, Política cultural, Secretaría Nacional de Propaganda / Secretaría Nacional de Información, Educación a través del cine

Resumen

Este artículo busca comprender el uso del cine como medio educativo durante el Estado Novo, particularmente en lo que respecta al cine actual. Por ello, emprendimos una investigación genealógica, buscando reconstituir el origen de las actualidades cinematográficas en el marco de la Política del Espíritu de António Ferro. Por ello, se centra en dos series documentales: la legislación producida sobre cine, en la que las autoridades reconocen su carácter educativo; y la obra del propio António Ferro, escritor y publicista responsable de la  Secretaría Nacional de Propaganda, creada en 1933 y convertida en Secretaría Nacional de Información en 1944.

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Publicado

2022-06-20

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Cómo citar

Fernandes Paz, A. L., & Ó, J. (2022). «El espectador de cine es un ser pasivo»: António Ferro, la educación a través del cine, la censura y la propaganda en Portugal, 1917-1949. Historia y Memoria de la Educación, (16), 105–139. https://doi.org/10.5944/hme.16.2022.32075