Cultura material y cultura visual de las"villae" en el "ager" de "Olisipo"
DOI:
https://doi.org/10.5944/rdh.33.2018.18519Palabras clave:
Villae, Olisipo, Cultura material, Ager, Cultura visual, Material culture, Visual cultureResumen
Resumen: La cultura material en el contexto agrario caracteriza de manera definitiva la cosmovisión de la provincia romana de Lusitania. Este trabajo tiene como objetivo analizar la realidad material de los distintos asentamientos rurales reconocidos como villae en el ager de Olisipo –actual Lisboa-. La riqueza geográfica de la zona (a través del contraste ager-litoral), la variedad económica de los intercambios comerciales (especialmente las factorías de pescado), las influencias artísticas de distintas partes del Imperio (norte de África y península Itálica), y la idiosincrasia propia de Lusitania, conforman un caso de estudio paradigmático para definir los mecanismos de actuación de la cultura material en la zona de Olisipo y su ager.
Abstract: Material culture in the agrarian context characterizes the worldview of the Roman province of Lusitania. This article aims to analyze the material reality of the different rural settlements recognized as villae in the ager of Olisipo –Lisbon today-. The geographic richness of the area (contrast ager-littoral), the economic variety of commercial exchanges (especially fish factories), the artistic influences of different parts of the Empire (North Africa and Italian peninsula), and idiosyncrasy of Lusitania, constitute a paradigmatic case study to define the mechanisms of action of the material culture in the area of Olisipio and its ager.
Descargas
Citas
Alarcão, Adília y Mayet, Françoise (1990). As ânforas lusitanas. Tipologia, produção, comércio (actas da mesa-redonda de Conímbriga, 1988). Paris: E. De Boccard.
Alarcão, Jorge de. (2002). O domínio romano em Portugal. Lisboa: Forum da História.
Alarcão, Jorge de. (2006). As vias romanas de Olisipo a Augusta Emerita. Conimbriga, n. 45, pp. 211-251.
Almeida, Fernando de (1962). Notícia de mosaicos romanos em Odrinhas. Revista de Guimarães, n. 72 (1-2), pp. 5-9.
Álvarez Martínez, José María y Nogales, Trinidad (1994). Algunas consideraciones sobre la decoración de villae del Territorium Emeritense: musivaria y escultura. En Gorges, Jean-Gérard y Salinas, Manuel (coord.). Les campagnes de Lusitanie romaine. Madrid/Salamanca, pp. 293-294.
Balmelle, C. et alii (1985). Le décor géométrique de la mosaique romaine. París: Picard.
Barbosa, Ernani (1970). Notícia de alguns achados romanos no concelho de Alenquer. Actas Memórias do 1º Congresso Nacional de Arqueologia. Lisboa, pp. 27-33.
Bendala, Manuel (1990). El arte romano. Madrid: Anaya.
Brito, Soeiro de (1993). Portugal perfil geográfico. Lisboa: Editorial Estampa.
Brogiolo, Gian Pietro (1996). La fine delle ville romane: transformazione nelle campagne tra tarda antichitè e Alto Medioevo. Mantua: Documenti di Archeologia 11.
Brun, Jean-Pierre (1997). Production de l'huile et du vin en Lusitanie Romaine. Conimbriga, n. 36, pp. 45-72.
Bugalhão, Jacinta (2001). A indústria romana de transformação e conserva de peixe em Olisipo: Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros. Lisboa: IPA.
Byrne, Inês (1992): A rede viária da zona oeste do município olisiponense (Mafra e Sintra). Al-madan, n. II (2), pp. 41-47.
Caetano, Maria Teresa (2006). Mosaicos de Felicitas Iulia Olisipo e do seu ager. Revista de História da Arte, n. 2, pp. 23-35.
Caetano, Maria Teresa (2007). Opera mvsiva: uma breve reflexão sobre a origem, difusão e iconografia do mosaico romano. Revista de História da Arte, n. 3, pp. 53-83.
Caetano, Maria Teresa (2008). Mosaicos da Villa Romana de São Miguel de Odrinhas. Contributos para uma Nova Leitura. Revista de História da Arte, n. 6, pp. 43-59.
Cardoso, Guilherme y Encarnação, José d’ (1995). A villa romana de Freiria (Cascais) e o seu enquadramento rural. Revista de Arqueologia da Assembleia Distrital de Lisboa, n. 2, pp. 51-62.
Carvalho, António (1999). Evidências arqueológicas da produção de vinho nas villae romanas do território portugués. En Rodríguez Martín, Francisco y Gorges, Jean-Gérard (coord.). Économie et territoire en Lusitanie romaine. Madrid: Casa de Velázquez, pp. 361-390.
Chic García, Genaro (1995). Roma y el mar: del Mediterráneo al Atlántico. En: Troncoso, V. (coord.). Guerra, exploraciones y navegación del mundo Antigua a la edad moderna (Ferrol, 1994). Coruña: Universidade da Coruña, pp. 55-89.
Coelho, Catarina (2002). Estudo preliminar da pedreira romana e outros vestígios identificados no sítio arqueológico de Colaride. Revista Portuguesa de Arqueologia, n. 5 (2), pp. 277-323.
Correia, Miguel (2005). Novos dados para a Carta Arqueológica do Concelho de Alcochete. Al-madan, n. II (13), pp. 130-132.
Delicado, Alda (2011). Contributo para a caracterização do Mundo Rural olisiponense. Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Domergue, Claude (1990). Les mines de la péninsule ibérique dans l'Antiquité romaine. París: Ecole Française de Rome.
Edmondson, Jonathan (1987). Two Industries in Roman Lusitania – Mining and Garum production. Oxford: BAR International Series 362.
Encarnação, José d'. et al., (1982). A Villa romana do Alto do Cidreira em Cascais. Arquivo de Cascais - Boletim Cultural do Município, pp. 9-27.
Erdkamp, Paul (1999). Agriculture, underemployment and the cost of rural labour in the Roman world. The Classical Quarterly, n. 49 (2), pp. 556-572.
Étienne, Robert y Mayet, Fleischner (2003-2004). La place de la Lusitanie dans le commerce méditerranéen. Conimbriga, n. 32-33, pp. 201-218.
Fabião, Carlos (1999-2000). Estudar o mundo rural na Antiguidade. A Cidade – Revista Cultural de Portalegre, p. 7-12.
Fabião, Carlos. (2006). A herança romana em Portugal. Lisboa: Correios de Portugal.
Fabião, Carlos. (2009).A dimensão atlântica da Lusitânia: periferia ou charneira no imperio romano. En Gorges, Jean-Gérard (coord.). Lusitânia Romana - entre o mito e a realidade - Actas da VI mesa redonda internacional sobre a Lusitânia Romana. Cascais: Câmara Municipal, pp. 53-74.
Faria, António (1995). Plínio-o-Velho e os estatutos das cidades privilegiadas hispano-romanas localizadas no actual território português. Vipasca, n. 4, pp. 89-99.
Fernandes, Lídia (1999). Elementos arquitectónicos de época romana da Casa dos Bicos – Lisboa. Conimbriga, n. 38, pp. 113-135.
Fernandes, Rosado (1984). Os ventos, as éguas da Lusitânia e os autores gregos e latinos. Euphrosyne, n. 12, pp. 53-77.
Fulford, Michael (1987). Economic interdependence among urban communities of the roman Mediterranean. World Archeology, n. 19 (1), pp. 58-75.
García Moreno, Luis (1986). Las transformaciones de la topografía de las ciudades en Lusitania en la Antigüedad Tardía. Revista de Estudios Extremeños, n. 63, pp. 97-114.
Gomes, Mário et al., (1996). O mosaico romano de Oeiras. Estudo iconográfico, integração funcional e cronología. Estudos Arqueológicos de Oeiras, n. 6, pp. 367-406.
Gorges, Jean-Gérard (1979). Les villas hispano-romaines: inventaire et problématique archéologiques. París: Centre Pierre Paris.
Guerra, Amílcar (2003). Algumas notas sobre o mundo rural do território olisiponense e as suas gentes. En Ramos dos Santos, António (coord.). Mundo Antigo Economia Rural. Lisboa: Colibri, pp. 123-150.
Guerra, Amílcar (2009). A propósito do topónimo “Oeiras”: algumas considerações lingüísticas e históricas. Estudos arqueológicos de Oeiras, n. 17, pp. 595-605.
Lagóstena, Lázaro (2001). La producción de salsas y conservas de pescado en la Hispania Romana. Barcelona: Universidad de Barcelona.
Lancha, Janine (1994). Les mosaïstes dans la partie occidentale de l’empire romain. Cuadernos Emeritenses, n. 8, pp. 119-136.
Lancha, Janine (2004). De nouvelles données sur les mosaistes itinérants en Lusitanie. En: Gorges, J.G. et al., (coord.). V Mesa Redonda Internacional sobre Lusitania Romana: Las comunicaciones (Cáceres 2002). Madrid: Ministerio de Cultura, pp. 409-426.
López, Jorge y Rodríguez Martín, Francisco (2001). El “final” de las villae en Hispania. I: la transformación de la pars urbana durante la Antigüedad Tardía. Portugalia, n. 22, pp. 137-191.
Maciel, Justino (1999): A Antiguidade Tardia no “Ager” Olisiponense: O Mausoléu de Odrinhas. Oporto: Centro de Estudos de Ciências Humanas.
Mantas, Vasco (1999). As villae marítimas e o problema do povoamento do litoral português na época romana. En Gorges, Jean-Gérard y Rodríguez Martín, Francisco (coord.). Économie et territoroire en Lusitanie romaine. Madrid: Casa de Velázquez, pp. 135-156.
Mantas, Vasco (2002-2003). O Atlântico e o Império Romano. Revista Portuguesa de História, n. 36 (2), pp. 445-467.
Mantas, Vasco (2007). As relações europeias do território português na época romana, Estudos Arqueológicos de Oeiras, n. 15, pp. 183-208.
Mattoso, José et al., (2010). Portugal – O Sabor da Terra. Lisboa: Temas e Debates.
Miranda, Jorge (1999). Villa romana da Quinta da Bolacha. Amadora: Gabinete de Arqueologia Urbana.
Naveiro López, Juan (1991). El Comercio Antiguo en el N.W. Peninsular. Lectura Histórica del Registro Arqueológico. A Coruña: Museu Arqueológico.
Nolen, Jeannette (1988). A villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) - os materiais. Conimbriga, n. 27, pp. 61-140.
Oliveira, Ana (1998). A villa romana das Almoinhas (Loures) no contexto da presença romana no concelho de Loures. En De Oliveira, Ana et al., (coord.). Da vida e da morte: os romanos em Loures. Loures: Museu Municipal de Loures, pp. 29-41.
Oliveira, Ana (2001). A villa das Almoinhas (Loures, Portugal). Apresentação dos trabalhos desenvolvidos entre 1995 e 1996. O Arqueólogo Português, n. IV (19), pp. 65-94.
Pereira, Ana (2003). Diversidade do meio físico e recursos naturais in Atlas da área metropolitana de Lisboa. Lisboa: A.M.L.
Ramallo, Sebastián (1985). Nuevos mosaicos en el área de Cartagena. En: Mosaicos romanos: actas de la I Mesa Redonda Hispano-Francesa sobre Mosaicos Romanos habida en Madrid en 1985. Madrid: Ministerio de Cultura, pp. 67-83.
Ramos-Pereira, Ana (2003). Geografia Física e Ambiente – Diversidade do Meio Físico e Recursos Naturai. En Tenedório, José Antonio (coord.). Atlas da Área Metropolitana de Lisboa. Lisboa: Área Metropolitana de Lisboa, pp. 47-65.
Ribeiro, José Cardim (1990). Romanização e Romanidade na Zona W do Município Olisiponense. Jornal de Sintra (27 de Outubro a 23 de Março).
Ribeiro, Orlando (1998). Portugal - O Mediterrâneo e o Atlântico. Coimbra: Livraria Sá da Costa Editora.
Ripoll, Gisela y Arce, Javier (2001). Transformación y final de las villae en Occidente (siglos IV-VIII). Problemas y perspectivas. Arqueología y Territorio Medieval, n. 8, pp. 21-54.
Rodríguez Martín, Francisco y Carvalho, António (2008). Torre Águila y las villas de la Lusitania interior hasta el occidente atlántico. En Fernández Ochoa, Carmen et al., (coord.). Las villae tardorromanas en el occidente del Imperio: arquitectura y función IV Coloquio Internacional de Arqueología en Gijón edicione. Gijón: Ediciones Trea, pp. 301-345.
Salido Domínguez, Javier (2015). Los graneros sobreelevados rurales en la Hispania romana: materiales y técnicas constructivas. Arqueología de la Arquitectura, n. 12: e027.
Silva, Ana (2002). A villa de Frielas: Tempo, Espaço e Funcionalidade. Arqueologia como Documento, pp. 11-20.
Teichner, Félix (2007). Casais Velho (Cascais), Cerro da Vila (Quarteira) y Torreblanca del Sol (Fuengirola): factorias de transformacion de salsas y salazones de pescado o de tintes? En Lagóstena, Lázaro et al., (coord.). Cetariae 2005 - Salsas y salazones de pescado en occidente durante la Antiguidad. Oxford: BAR Internacional series, 1689, pp. 117-125.
Villanueva Acuña, María (1994). Aspectos de la organización económica de las villae de Hispania. Espacio, Tiempo y Forma, SERIE II: Historia Antigua, n. 7, pp. 105-139.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los trabajos se publican en Revista de Humanidades bajo una Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial-Sin Obra Derivada 4.0 Unported. Los autores conocen y consienten que la distribución de su trabajo se haga mediante el uso de dicha licencia. Se pueden copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente, siempre que se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra), no se usen para fines comerciales y se mencione la existencia y especificaciones de esta licencia de uso. Para cualquier otro uso no especificado en la licencia debe requerirse el consentimiento de los autores.