Os constrangimentos dos professores do ensino superior presencial em relação à adoção do ensino online
DOI:
https://doi.org/10.5944/ried.19.1.13996Palabras clave:
ensino online, ensino superior, professores, TICResumen
As instituições de ensino superior portuguesas têm necessidade de diversificar a sua oferta formativa de modo a adequá-la aos novos públicos para os quais as formas de ensino e de aprendizagem que incluam ensino online são cada vez mais aliciantes. Apesar desta necessidade, não existem muitos estudos que analisem a forma como os professores encaram a adoção de formas de ensino e de aprendizagem que incluam o ensino online. O estudo realizado através da investigação por questionário em 11 instituições de ensino superior privado português, pretendeu identificar os constrangimentos dos professores do ensino superior presencial em relação à adoção do ensino online e o impacto dessa adoção no seu desenvolvimento profissional. Os resultados revelam que o aumento do tempo que dedicam às atividades letivas constitui o maior constrangimento referido pelos professores em relação à adoção do ensino online. A análise fatorial exploratória identificou seis dimensões relacionadas com os constrangimentos dos professores: aumento do trabalho letivo; apoio institucional; reconhecimento social do ensino online; disponibilidade pessoal e apoio interpares; interação online; problemas relacionados com direitos de autor. Os professores manifestam pouca receptividade e um preconceito elevado em relação ao ensino online, verificando-se que, na sua maioria, apresentam reticências em relação à sua adoção e ao impacto que a mesma pode ter no seu desenvolvimento profissional. A criação de estratégias motivacionais orientadas para a melhoria das competências tecnológicas e pedagógicas pode ajudar os professores a envolverem-se em formas de ensino e aprendizagem que incluam o ensino online.
Descargas
Citas
Akroyd, D., Patton, B., & Bracken, S. (2013). Factors tha Predict Full-Time Community College Faculty Engagement in Online Instruction. Community College Journal of Research and Pratice , 185-195.
Allen, I. E., & Seaman, J. (2011). Going the Distance: Online Education in United States. Bason Survey Research Group.
Alvarez, I., Guasch, T., & Espasa, A. (2009). University teacher roles and competencies in online learning environments: a theoretical analysis of teaching and learning practices. European Journal of Teacher Education, 32(3), 321-336.
Anderson, T. (2008). Toward a Theory for Online Learning. Em T. Anderson, The Theory and Practice of Online Learning (pp. 33-60). Edmonton: AU Press.
Appana, S. (2008). A review of benefits and limitations of online learning in the context of the student, the instructor and the tenured faculty . Imnternational Journal of Elearning 7, 5-22.
Bolliger, D., & Wasilik, O. (2009). Factors influencing faculty satisfaction with online teaching and learning in higher education. Distance Education, Vol. 30 N.º 1, 103-116.
Brás, P., & Miranda, G. L. (2013). Validation of Liaw´s Attitude Questionarie. Atas da 8ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação (pp. 225-230). Lisboa: AISTI | ISEGI.
Calvin, J., & Freeburg, B. W. (2010). Exploring Adult Learners' Perceptions of Technology Competence and Retention in Web-Based Courses. Quarterly Review of Distance Education, 11(2), 63-72.
Cook, R. G., K. L., Crawford, C., & Warner, A. (2009). Motivators and Inhibitors for University Faculty in Distance and e-learning. British Journal of Educational Technology, 40(1), 149–163.
Fish, W. W., & Wickersham, L. E. (2009). Best Practices for Online Instructors. The Quarterly Review of Distance Education, 10(3), 279–284.
Foddy, W. (1996). Como perguntar:Teoria e pratica da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora.
Garrison, R. (2011). E-Learning in the 21 st Century A Framework for Research and Practice. New York: Taylor & Francis.
Goldsmith, L., Snider, D., & Hamm, S. (2010). Student perception of their online learning experience. (Connexions) Obtido em 04 de 03 de 2011, de http://cnx.org/content/m35740/latest/
Gomes, M. J., Coutinho, C., Guimarães, F., Casa-Nova, M. J., & Caires, S. (2011). Educação a Distancia e e-learning na Universidade do Minho: Análise das Perceções, Conceções e Práticas Docentes do Instituto de Educação. Libro de Atas do XI Congresso Interncional Galego-Português de Psicopedagoxia. Corunha: Universidade da Corunhã, 2177-2190.
Herman, J. H. (2013). Faculty Incentives for Online Course Design, Delivery, and Professional Development. Innovating High Education, 397-410.
Hill, M. M., & Hill, A. (2008). Investigação por Questionário. Lisboa: Sílabo.
Johnson, R., Stewart, C., & Bachman, C. (2013). What drives students to complete online courses? What drive faculty to teach online? Validating a measure of motivation orientation in university students and faculty. Interative Learning Environments.
Liaw, S., Huang, M., & Chen, G. (2007). Surveying instructor and learner attitudes towards elearning. Computers & Education, 49, 1066-1080.
Mallinson, B., & Krull, G. (2013). Building academic staff capacity to support online learning in developing countries. Journal Of Asynchronous Learning Networks, 17(2), 63-72.
Marôco, J. (2011). Análise Estatística com SPSS Statistics. Lisboa: ReporterNumber.
McCarthy, S. A., & Samors, R. J. (2009). Online Learning as a Strategic Asset. Washington DC: Association of Public and Land-grant Universities.
McCarthy, S. A., & Samors, R. J. (2009). Online Learning as a Strategic Asset. Washington DC: Association of Public and Land-grant Universities.
Meyer, K. A. (2012). The Influence of Online Teaching on Faculty Productivity. Innov High Educ 37, 37-52.
Oncu, S., & Cakir, H. (2010). Reserach in online learning environments: Priorities and methodologies. Computer & Education, 1098-1108.
Ouellett, M. (2010). Overview of fculty development: History and choices. Em K. J. Gillespie, & D. L. Robertson, A guide to faculty development. San Francisco: Jossey-Bass, 3-20.
Palloff, R., & Pratt, K. (2011). The Excellent Online Instructor: Strategies for Professional Development . San Francisco: John Wiley & Sons.
Pestana, M. H., & Gageiro, J. N. (2008). Análsie de dados para Ciencias Sociais. Lisboa: Edições Sílabo.
Rienties, B., Brouwer, N., & Lygo-Baker, S. (2013). The effects of online professional development on higher education teachers´beliefs and intentions towards learning facilitation and technology. Teaching and Teacher Education , 122-131.
Santilli, S., & Beck, V. (2005). Graduate Faculty Perceptions Of Online Teaching. Quarterly Review of Distance Education, 6(2), 155-160.
Selim, H. (2007). Critical success factors for e-learning acceptance: Confirmatory factor models. Computer & Education. 49, 396-413.
Tanner, J. R., Noser, T. C., & Totaro, M. W. (2009). Business Faculty and Undergraduate Students´ Perceptions of Online Learning: A Comparative Study. Jornal of Information Systems Education (JISE), 29-40.
Vord, R. V., & Pogue, K. (2012). Teaching Time Investiment: Does Online Really Take More Time than Facr-to-Face? The International Review od Research in Open and Distance Learning, 132-141.
Worley, W., & Tesdell, L. (2009). Instructor time and effort in online and face-to-face teaching: lesson learned. IEEE Transactions on Professional Communication, 52, 138-151.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las obras que se publican en esta revista están sujetos a los siguientes términos:
1. Los autores ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación de los trabajos aceptados para su publicación en "RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia," y garantizan a la revista el derecho a ser la primera en publicar ese trabajo, igualmente, permiten a la revista distribuir obras publicadas bajo la licencia indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Se permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial. Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite e incentiva a los autores a difundir electrónicamente la versión OnlineFirst (versión evaluada y aceptada para su publicación) de su obra antes de su publicación definitiva, siempre con referencia a su publicación en RIED, ya que favorece su circulación y difusión antes y así propiciar un posible aumento de su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.