La América Portuguesa bajo la amenaza exterior y la creación del concepto de uti possidetis en la primera mitad del siglo XVIII

Authors

  • Junia Ferreira Furtado Universidade Federal Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5944/etfiv.34.2021.29359

Keywords:

Uti possidetis; Diplomacy; Brazil; Treaty of Madrid; Luís da Cunha

Abstract

El objetivo de este artículo será la discusión en torno a la relación existente entre las invasiones militares, la cartografía y el derecho posesorio en el contexto de las relaciones diplomáticas hispano-portuguesas durante la primera mitad del siglo XVIII. El asedio castellano de la Colonia del Sacramento y la invasión francesa de la isla de Fernando de Noronha (1736 y 1737) despertaron en el embajador portugués D. Luís da Cunha la necesidad de cambiar los fundamentos sobre los que se negociaban las fronteras de Brasil. Comenzó a utilizar el concepto uti possidetis como estrategia en las negociaciones sobre los territórios. Apesar de ser aceptado en el Tratado de Madrid de 1750 para demarcar las fronteras, el uti possidetis creó controversias en el momento de la demarcación de los territorios y el Tratado fue anulado por el Tratado de El Pardo (1761), e las fronteras legales volvieron a sus posiciones anteriores.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, Luís Ferrand de, A Colônia do Sacramento na Época da Sucessão de Espanha, Coimbra, Instituto Histórico Dr. António de Vasconcelos, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1957.

Bluteau, Raphael, Vocabulário Português e Latino, Coimbra, Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712.

Cardim, Pedro, «La jurisdicción real y su afirmación em la Corona portuguesa y sus territorios ultramarinos (siglo XVI-XVIII): reflexiones sobre la historiografía», in Francisco José Aranda Pérez and José Damião Rodrigues (eds.) De Re Publica Hispaniae: una vindicación de la cultura política en los reinos ibéricos en la primera modernidad, Madrid, Sílex, 2008, 349-388.

Cluny, Isabel, D. Luís da Cunha e a idéia de diplomacia em Portugal, Lisboa: Livros Horizontes, 1999.

Cortesão, Jaime, Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid, Rio de Janeiro, Ministério das Relações Exteriores, 1950-1963, parte III, tomo I.

Cortesão, Jaime, Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid, Rio de Janeiro, Ministério das Relações Exteriores, 1950-1963, parte IV, tomo I.

Cortesão, Jaime, Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid, Lisboa, Livros Horizonte, 1984, 4 vols.

Cortesão, Jaime, O Tratado de Madrid, Brasília, Senado Federal, 2001, 2 vols.

Cunha, Luís da, Instruções políticas (edição de Abílio Diniz Silva), Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (CNPCDP), 2001.

Dion, Roger, Les frontières de la France, Paris, Hachette, 1947.

Ferreira, Mário Clemente, O Tratado de Madrid e o Brasil Meridional, Lisboa, CNPCDP, 2001.

Furtado, Junia Ferreira, Oráculos da Geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil, Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2012.

Furtado, Junia Ferreira, The map that invented Brazil, São Paulo/Rio de Janeiro, Odebrecht/Versal, 2013.

Furtado, Junia Ferreira, «‘O oráculo que Sua Majestade foi buscar’: Dom Luís da Cunha e a geopolítica do novo império luso-brasileiro», in João Luís Ribeiro Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (eds.), Na trama das redes: política e negócios no império português, séculos XVI-XVIII, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010, 373-400.

Furtado, Junia Ferreira, «Dom João V e a década de 1720: novas perspectivas na ordenação do espaço mundial», in João Luís Ribeiro Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (eds.), O Brasil Colonial (1720-1821), Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 2014, vol. III: 61-110.

Furtado, Junia Ferreira, «Metamorphoses of colonization: the Tocantins River and the expansion to the West in maps and reports (18th century)», Tempo, 22/40 (2016): 367-399.

Goes Filho, Synesio Sampaio, Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil, Brasília, FUNAG, 2015.

Lima, Sérgio Eduardo Moreira, «Apresentação», in Synesio Sampaio Goes Filho, Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil, Brasília, FUNAG, 2015: 5-8.

Martín Marcos, David, «La paz hispanoportuguesa de 1715: la diplomacia ibérica en Utrecht», Cuadernos de Historia Moderna, 37 (2012): 151-175.

Munilla, Octavio Gil, El Río de la Plata en la política internacional. Génesis del virreinato, Sevilla, Consejo Superior de Investigaciones Científicas - Escuela de Estudios Hispano-Americanos de Sevilla, 1949.

Pedreira, Jorge M, «Brasil, fronteira de Portugal. Negócio, emigração e mobilidade social (séculos XVII e XVIII)», in Mafalda Soares da Cunha et alii (eds), Do Brasil à metrópole: efeitos sociais (séculos XVII-XVIII), Évora, Universidade de Évora, 2001, 47-72.

Possamai, Paulo, A vida cotidiana na Colónia do Sacramento: um bastião português em terras do futuro Uruguai, Lisboa, Bertrand, 2006.

Prado, Fabrício, Colônia do Sacramento: o extremo sul da América portuguesa, Porto Alegre, F. P. Prado, 2002.

Rodrigues, José Damião, «Diplomacia, geopolítica e migrações: colonos portugueses no povoamento do Brasil meridional entre os tratados de Utrecht e de Madrid» in Abílio Diniz Silva, Ana Leal de Faria e Tiago C. P. dos Reis Miranda (eds.), D. Luís da Cunha e as negociações de Utreque. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2014, 131-155

Seed, Patrícia, Cerimônias de posse na conquista europeia do Novo Mundo (1492-1640), São Paulo, Unesp, 1999.

Silva, Abílio Diniz, «Introdução», in Luís da Cunha, Instruções políticas (edição de Abílio Diniz Silva), Lisboa, CNPCDP, 2001 a, 9-117.

Silva, Abílio Diniz, «D. Luís da Cunha e o Brasil», en Maria Beatriz Nizza da Silva (ed.), De Cabral a Pedro I: aspectos da colonização portuguesa no Brasil, Porto, Universidade Portucalense, 2001 b, 261-276.

Todorov, Tzvetan, A conquista da América: a questão do outro, São Paulo, Martins Fontes, 1983.

Downloads

Published

2021-10-30

How to Cite

Ferreira Furtado, J. (2021). La América Portuguesa bajo la amenaza exterior y la creación del concepto de uti possidetis en la primera mitad del siglo XVIII. Espacio Tiempo y Forma. Serie IV, Historia Moderna, (34), 109–142. https://doi.org/10.5944/etfiv.34.2021.29359