Cartas, cativos, e humanidades digitais: uma análise da presença do cativo em escritos epistolares portugueses e espanhóis dos séculos XVI-XVIII

Autores/as

  • Leila Vieira

DOI:

https://doi.org/10.5944/rhd.vol.2.2018.22333

Palabras clave:

estudos luso-espanhóis, cativo, cartas, humanidades digitais, análise textual

Resumen

Este artigo tem como enfoque a figura do cativo português e espanhol, o preso europeu que encontra-se em uma situação de cativeiro em uma região distante, em escritos epistolares privados dos séculos XVI-XVIII compilados pelo projeto digital.

P.S. Post Scriptum. Utilizo, em minha análise, a ferramenta Voyant Tools e estudos sobre a experiência de cativeiro escritos por Friedman (1983), VanderBeets (1973), e Voigt (2008; 2009). O objetivo é analisar as diferenças entre como a experiência de cativeiro é relatada nas correspondências escritas pelos próprios cativos e nas cartas na qual ele é mencionado em terceira pessoa. Vemos que nas cartas escritas por cativos o foco é no sofrimento, confinamento, e trabalho duro pelo qual eles passam, assim como em súplicas a Deus e no desejo de manter contato com familiares, enquanto nas cartas em terceira pessoa as dificuldades da experiência do cativeiro não é relatada.

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Publicado

2018-12-03

Cómo citar

Vieira, L. (2018). Cartas, cativos, e humanidades digitais: uma análise da presença do cativo em escritos epistolares portugueses e espanhóis dos séculos XVI-XVIII. Revista de Humanidades Digitales, 2, 142–158. https://doi.org/10.5944/rhd.vol.2.2018.22333

Número

Sección

Artículos Académicos