Desenvolvimento de Tratamentos Térmicos para Peças Estruturais Injetadas em Ligas de Alumínio

Autores

  • Gonçalo Soares INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial Porto, Portugal
  • Rui Pedro Silva INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial Porto, Portugal
  • Rui Gomes INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial Porto, Portugal
  • Rui Madureira INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial Porto, Portugal
  • Rui Neto Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto, Portugal
  • Ana Reis Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto, Portugal
  • Tiago Babo Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Mecânica Aveiro
  • Daniel Figueiredo Palbit S.A., Albergaria-a-Velha, Portugal
  • Bruno Guimarães Palbit S.A., Albergaria-a-Velha, Portugal
  • João Paulo Davim Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Mecânica Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.5944/ribim.28.2.43148

Palavras-chave:

Fundição injetada (HPDC); Ligas de alumínio; Tratamentos térmicos; Maquinabilidade

Resumo

Com o intuito de minimizar o peso dos veículos, cada vez mais são utlizadas peças em ligas de alumínio produzidas por fundição injetada. Contudo, devido às elevadas velocidades de injeção durante o processo de HPDC, ar fica aprisionado no metal líquido, originando porosidades nos componentes. Estas porosidades gasosas impossibilitam a realização de tratamentos térmicos devido ao fenómeno de “blistering”. Assim, o trabalho realizado centra-se no desenvolvimento de tratamentos térmicos (T5 e T6 relâmpago) em peças obtidas pelo processo de HPDC assistido por vácuo, recorrendo às ligas AlSi10MnMg e AlSi10Mg(Fe). As peças foram caracterizadas tendo em consideração a ocorrência de “blistering”, microestrutura e propriedades mecânicas alcançadas. Adicionalmente, foi avaliada a maquinabilidade da liga primária AlSi10MnMg, recorrendo a uma ferramenta com PCD produzida por fabrico aditivo, sendo esta comparada com a da liga convencional AlSi9Cu3(Fe). Para todas as combinações de parâmetros usadas no tratamento térmico de solubilização verificaram-se “blisters” nos componentes. Com o tratamento térmico T5 não houve formação de “blisters” e a resistência mecânica aumentou. Em termos de maquinabilidade da liga primária AlSi10MnMg, esta apresenta uma rugosidade superficial ligeiramente superior e forças de corte inferiores, comparativamente à liga de injeção convencional AlSi9Cu3(Fe).

 

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Publicado

2024-10-31

Como Citar

Soares, G. ., Silva , R. P., Gomes , R. ., Madureira , R. ., Neto , R. ., Reis , A., Babo , T., Figueiredo , D. ., Guimarães, B. . ., & Davim , J. P. (2024). Desenvolvimento de Tratamentos Térmicos para Peças Estruturais Injetadas em Ligas de Alumínio. Revista Iberoamericana de Ingeniería Mecánica, 28(2), 73–88. https://doi.org/10.5944/ribim.28.2.43148

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